terça-feira, julho 28, 2009

Reportagem - Segurança

Falta de segurança preocupa goianienses


Foto: Reprodução
Por volta das 11 horas da noite de uma quinta-feira, o estudante Fagner Arruda voltava para casa quando foi surpreendido por um assaltante armado que exigiu a mochila que ele estava usando com todos os pertences. O rapaz de 20 anos não reagiu ao assalto, entretanto pediu ao assaltante que não levasse seus documentos, e foi atendido. Por esta razão, Fagner não prestou queixa na polícia.

Já Paula Inês Ribeiro, que teve sua bolsa furtada, recuperou-a com a ajuda da polícia. Em menos de 24 horas, os policiais localizaram a bolsa e a devolveram para a estudante. No entanto, o dinheiro roubado não foi recuperado.

Através de enquetes realizadas em bairros de Goiânia, concluiu-se que o problema da criminalidade é mais comum do que se imagina.

O trabalho da polícia

De acordo com o agente da Polícia Federal aposentado, Fábio de Melo, 50, o número de ocorrências de assaltos ocorridos e informados à polícia é grande. “Entretanto, muitas vezes as vítimas deixam de prestar queixas, pois acham que não compensam, ou melhor, não vale a pena”, diz. Devido a isto, algumas ocorrências ficam fora da estatística.

As novas técnicas de investigação com a ajuda da tecnologia vêm colaborando cada vez mais com o trabalho dos policiais. “A polícia tem conseguido prender muitos assaltantes e conseqüentemente, recuperar objetos do roubo”, afirma o agente.

O trabalho da polícia é relevante, porque proporciona a ordem no meio social. “A polícia, de um modo geral, visa em primeiro lugar a segurança do cidadão”, conclui Fábio de Melo.

O medo

Depois de um assalto, se o trauma estiver atrapalhando o convívio social da vítima é indicado que a mesma procure tratamento psicológico, para que o profissional identifique a melhor conduta a ser tomada no caso.

Segundo a psicóloga Walquiria Zuppa, 38, um assalto vai afetar psicologicamente uma vítima dependendo de diversos fatores, como, o tipo de abordagem sofrida e a pré-disposição da mesma à situação de violência. “Quanto mais violentar for a abordagem do assaltante, mais chances da vítima sofrer algum tipo de trauma”, diz.

Os problemas emocionais que podem ocorrer em vítimas de assalto podem ser: medo de sair e de lugares públicos (Agorafobia), distúrbios do sono e transtorno de ansiedade.

A vítima Fagner Arruda afirma que sua rotina mudou após o assalto. “Sempre fico mais esperto e atento. Não fico dando muita bobeira em ruas desconhecidas ou vazias, principalmente á noite”, conclui.


Matéria de: Angélica de Pádua e Letícia Marina

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