quinta-feira, julho 09, 2009

Ritmos de Goiânia

Um espaço para todos os gostos musicais
Goiânia pode até ser considerada nacionalmente como a capital do sertanejo, mas seus 1,24 milhão de habitantes contam com uma grande diversidade musical. A Católica Digital elaborou o especial "Ritmos de Goiânia", que trará nas próximas semanas reportagens sobre os tesouros musicais escondidos pela capital de Goiás

foto: reprodução

Goiânia pode até ser considerada nacionalmente como a capital do sertanejo, mas seus 1,24 milhão de habitantes contam com uma grande diversidade musical. O especial "Ritmos de Goiânia" visa mostrar os tesouros musicais escondidos nos mais de 739 mil quilômetros quadrados da capital de Goiás.

Os gêneros musicais, por terem tanta diversidade, conseguem agradar a "gregos e troianos". Praticamente, todas as idades, classes sociais e sexo têm preferência por algum estilo musical específico. Alguns os consideram como uma forma de expressão, outros como um método eficaz de relaxamento, mas todos concordam que é acima de tudo uma boa diversão.

Anauara Maia, 19, estudante de Direito da Católica, acredita que Goiânia possui muitos ritmos, porque segundo ela existem alguns estabelecimentos que em cada dia da semana toca um ritmo musical diferente, por mais que existam tantos outros que só abrangem um estilo musical.

Já Ronaldo Rodrigues, 19, universitário, afirma que o goiano ouve quase todos os tipos de música, mas quanto à produção, o campo fica restrito aos que cantam sertanejo e pop rock.

A música está muito presente no meio universitário. A professora e mestre em música, Vanessa Bertolini, ministra aulas para alunos de 8 a 75 anos, e possui uma grande quantidade de alunos acadêmicos, sendo que 50% deles fazem música apenas por lazer , entretanto há também aqueles que visam se profissionalizar.

A musicista diz que a preferência musical de seus alunos é música popular, mas que sempre os incentiva a aprender outros estilos e idiomas. "A diversidade de ritmos agrega e devemos ser ecléticos", diz.

Ela ainda explica que nem todas as camadas da sociedade goiana têm acesso às apresentações artísticas, e que se todos pudessem ver os corais, as orquestras e os shows populares, haveria uma maior diversidade de interesses. "Não importa o estilo, devemos cantar com técnica, qualidade, conforto e prazer", conclui.
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Matéria de: Angélica de Pádua e Letícia Marina

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