sábado, junho 05, 2010

Produção de cana de açúcar no Brasil

A produção de Cana-de-açúcar sempre foi muito importante para a economia brasileira. O cultivo era feito desde o descobrimento do Brasil.

O solo fértil e o clima tropical contribuem para o cultivo e o baixo custo de produção e alta produtividade. Esses aspectos atraíram os olhos de vários agricultores para a produção sucroalcooleira.

Ao longo dos anos, esta produção vem despertando mais e mais o interesse. O aquecimento global e a busca por novos combustíveis que não agredissem tanto a planeta intensificaram a produção.

Olhando por estes aspectos, o plantio da cana-de-açúcar parece ser uma ótima solução para os problemas do Meio Ambiente, mas nem sempre é assim. É importante nos perguntarmos qual é o impacto deste cultivo em nossa terra, o Cerrado.

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, onde 60% ainda apresenta a vegetação nativa. Goiás possui 97% de seu território inserido neste bioma. O cultivo descontrolado da Cana-de-Açúcar em nosso solo pode gerar a extinção do Cerrado. Pesquisas mostram que o incremento da área ocupada com o produto foi de aproximadamente 37%.

Pensando neste aumento e considerando a legislação brasileira para o cultivo do produto, os cientistas montaram dois cenários para a produção goiana.

O primeiro simula a expansão do plantio em até 7 vezes. O quadro é considerado essencial, pos não causa impacto sobre as áreas agrícolas e não precisa de novos desmatamentos.

O segundo cenário, ainda dentro da legislação, prevê um aumento de 13 vezes. No entanto, haveria um grande impacto na agricultura atual, na economia global e regional.

O fato é que a área de plantio em Goiás apresenta um rápido avanço, e que mesmo assim, não tem gerado grandes conseqüências no bioma.

Não devemos encarar a produção como uma vilã. Pelo contrário, quando é bem planejada, consegue ser sustentável. O cultivo pode estimular a melhoria da tecnologia utilizada e a infraestrutura do transporte. Além de colaborar para a diminuição das emissões de CO2.

Por: Letícia Marina

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